segunda-feira, 12 de novembro de 2007

"Seguir o caminho traçado, que não é na limitada Babilônia"

Muitas coisas acontecem pq queremos. Algumas somos obrigados a aceitar.

Mas não posso, NUNCA, ficar preso a isso.

Muitos erros, mas, também, alguns acertos. Chegou a hora de parar de errar...

"Por isso continuo lutando, às vezes caindo, mas, sempre levantando!" Marcos Monzani




Southtow - P.O.D.
Bem vindo aos tempos difíceis,outra vez
Como se nunca tivesse sido uma primeira vez
Parece mexer com minha cabeça
Quando agora eu entendo o que preciso
Eu posso relacionar qualquer coisa
Mas isso me dirigirá ao ódio
Pode ser o próximo cara que você pega antes de eu acordar
Agora eu deito pra dormir,olhos fechados quando oro
Isso é a vida real,as circunstâncias te fazem pensar
Eu deveria contar minhas bênçãos?
No próximo segundo meus olhos piscam
Aqui em Southtown, você sabe que a criança não brinca
No fim das ruas,o que eu verei outro dia?
Se eu voltar dessa vez, tenho que segurar o que é meu
E agradecer a Deus por ter voltado vivo
Um amor, é mais fácil falar do que fazer
Poderia eu levantar sobre tudo que atrapalha meu rumo?
Como as palavras que você diz
Você deixa soltar sua língua
Mas quando se alcança o ponto crucial, não está acostumado a sair fora
Eu continuo olhando alto
Porque desta vez eles estão ficando bravos
O amanhã se foi e é a mesma antiga música
Pai,enche meu corpo,me dê forças
Uma vida para brilhar, você é meu diamante em estado bruto
Não quero usar o meu braço
Não precisa ser assim
Não quero usar meu braço
Eu devo resistir

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Cent

Cent

Cent era um cara bacana
Que fumava sua marijuana
Sempre estava de boa
E nunca estava à toa

Cent era um cara legal
Que se drogava até no Natal
No seu bolso um pano e um beck
Viajava com os moleques

Cent, cent, cent a brisa
Lute contra tudo, nunca desista
Cent, cent, cent a brisa
A vida é uma história que não está escrita

Cent era um cara anarquista
Que nunca teve um amor
Mas com seu skate no pé
Detonava em qualquer pista

Cent era um cara maneiro
Que fumava seu beck inteiro
Ele nunca arregou pra ninguém
Pois alguma substância ele tem

Cent, cent, cent a brisa
Lute contra tudo, nunca desista
Cent, cent, cent a brisa
A vida é uma história que não está escrita

Cent de tudo largou
E até com as drogas parou
Resolveu se mudar pra fazenda
E agora virou uma lenda

Cent, cent, cent a brisa
Lute contra tudo, nunca desista
Cent, cent, cent a brisa
A vida é uma história que não está escrita

Marcos Monzani & Glauco Gonçalves

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O Garoto e o Sorvete

O Garoto e o Sorvete

O garoto olha para o pote de sorvete em cima da mesa. Sua vontade é imensa, mas, por determinação de outrem, não pode pegá-lo.
Ele insiste, pede, implora, faz mil-e-uma tarefas distintas para ser recompensado com sorvete.
Nada adianta, o garoto, mais uma vez, tem que se conformar em não ter o quer!
Pobre garoto!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Rascunho

O texto abaixo, talvez seja um dos primeiros que escrevi, integralmente, falando de sentimentos. Não me perguntem de quando é, apenas o encontrei casualmente hoje pela manhã.


Rascunho

Não quero nem pensar que depois de tanto tempo
O encontro e o desencontro estão tão pertos assim
Tanta coisa passou, os traços que a vida mudou
Cada qual no seu caminho, e o futuro aproximou
Mas o presente é um livro escrito com a tinta do passado
Não posso apagar o tempo perdido
Tudo que houve, ficou nas páginas de trás
E, hoje, não há mais nada a fazer, a não ser aceitar
Diferente de uma corrida,
Aqui você pode perder se antes chegar
Ficam as pequenas lembranças,
Mas os sentimentos se evadiram
Nunca pensei, que pudesse sentir o gosto da vitória perdendo
Aí, você vem me perguntar qual é a sua culpa
Não havia nenhum destino traçado,
Escrevemos apenas um rascunho
Que não pode ser melhorado
E, muito menos, pode hoje ser consertado
A chance ficou na memória do garoto acanhado
Que diz que na verdade, tudo não passou
De uma história mal contada, por um velho solitário
Que por viver tão malogrado, se enforcou com a ilusão...

Marcos Monzani

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Time to Relax




System Of A Down - Lonely Day

Um dia tão solitário
E é meu
O dia mais solitário da minha vida

Um dia tão solitário
Devia ser banido
É um dia que eu não posso aguentar

O dia mais solitário da minha vida

Um dia tão solitário
Não deveria existir
É um dia do qual eu nunca vou sentir falta

Um dia tão solitário
E é meu
O dia mais solitário da minha vida

E se você ir
Eu quero ir com você
E se você morrer
Eu quero morrer com você
Pegar sua mão e andar

O dia mais solitário da minha vida

É um dia do qual eu estou agredecido de ter sobrevivido

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Enquanto uns riem, outros choram...

Enquanto uns riem, outros choram...

Berlim, 09 de julho de 2006.
Faz muito sol e calor às vésperas da grande final da Copa do Mundo de Futebol, entre Itália e França.
Estamos andando pelo centro da cidade. Eu, de boné e camisa da seleção brasileira, mesmo após sua pífia participação no evento, e minha namorada, com uma camisa da seleção de Portugal, essa sim realizou um bom torneio.
Em meio a beberrões e fanfarrões, algo muito estranho me ocorre, não encontro minha namorada!
Saio desesperado gritando seu nome e perguntando aos transeuntes, na medida do possível, pois não falo muito bem o inglês e tampouco o alemão. Adentro em alguns bares e estabelecimentos comerciais, mas nem sinal dela!
Havíamos acompanhado toda a Copa e, de repente, estou só e perdido!
Procuro no hotel, ligo para a embaixada brasileira, converso com amigos, mas nada funciona, nem sequer uma pista consigo descobrir.
Estou em frente ao estádio de Berlim, em meio a torcedores italianos que cantam e celebram a grande vitória de sua seleção, aos prantos, desconsolado e perdido, sim, eu estou perdido.
Voltei ao Brasil com a sensação de que se eu ficasse na Alemanha, talvez, pudesse a encontrar. Voltei algumas vezes a Europa, passei por Berlim, Munique, Leverkusen e outras cidades, mas não a encontrei.
Essa é minha recordação da final da Copa do Mundo de futebol de 2006, o último dia em que estive com minha amada.

P.S.: Estou reservando passagens para Johanesburgo para a Copa de 2010.
Marcos Monzani

Porfiar Baldadamente (ou Tsc tsc tsc)

Porfiar Baldadamente (ou Tsc tsc tsc)

Porque insisto em insistir?
Sei que tudo já se foi
E o que resta irá ruir!

Mas continuo a procurar
Em cada lembrança, memória
Quem não devo buscar

O tempo tem passado
Muito continua aqui
E eu, ainda fazendo errado

Uma saída, uma porta
Um buraco ou uma janela
Algo qualquer para afastar-me dela

Marcos Monzani

Desvario

Desvario


Já se esqueceram de admirar o sol,

e esqueceram de sentir a chuva e olhar o céu...

Viver só por que nasceu...

Ai vira a esquina, e morreu!!!

A vida se tornou simples demais,

os sonhos já nem existem mais!

Tudo vira obrigação, tudo perde o brilho...

Por que virou a esquina e morreu,

por que nasceu e nem viveu...



Bruna Sampaio

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Deixa ser como será

Deixa ser como será


Pois pecar é bem comum.
Por amor se perde o óbvio,
se procura tudo em lugar nenhum.
Transforma o real em utópico.
Troca-se o fabuloso salmom por atum.
Tudo para transformar em natural,
o que para todos era inevitável.
Faz-se do encontro casual,
o remédio para a dor irremediável.
O melhor é ir sem se preocupar .
Se de perto é diferente o fim é mais fácil .
E desse instante eloquente você vai se refugar.
E do fim, em instantes, retorna-se ao prefacio.
Tudo o que realmente conseguiu foi se enganar.
Pois então pare de tentar imaginar.
Amor vai e volta sem incomodar.
Se é tão simples assim como se vê,
Não insista em dificultar.

Bruna Sampaio